terça-feira, 27 de julho de 2010

Batatinhas Douradas: Receitinha de infância



Primeiramente, queria me desculpar pela demora para postar coisas novas aqui, porém eu tenho uma maravilhosa desculpa: ESTAVA FINALMENTE DE FÉRIAS! Tanto da escola quanto do serviço!
Tudo bem que 4 dias fora de casa não foram as férias que planejei para esse ano, mas okay! Só o fato de não ter que abrir a sorveteria todos os dias, já me deixou imensamente feliz da vida!


Meu destino: São Paulo! A terra onde tudo se encontra! Tenho um imenso amor por esta cidade, afinal é uma cidade bem diversificada! - ou seja, Mercadão Municipal, hahaha!
Não cheguei a fotografar tudo o que lá comprei, mas estas são as principais coisas que adquiri:
Conjunto de cocotes (da foto), cafés especiais do Octávio café, macadâmias, avelãs, cardamomo, favas de baunilha, salgadinhos e balinhas japonesas. Além de outras coisinhas que iriam dar uma lista enorme se fosse citá-las.
Ah, recomendo-lhes também o café Suplicy do Al. Lorena, é muuuito bom! Além do excelente atendimento!

Depois da ressaca do fim de semana em Sampa, andando o dia inteiro, ontem decidi fazer a janta em casa.
Entrego-lhes esta receita que faço desde os meus 12 anos e que faz o maior sucesso com todos de casa! Simples e delicioso!

Batatinhas Douradas
  • 500 g de batata bolinha ou picada em cubinhos de 3 cm
  • 2 colh. (sopa) de manteiga
  • um fio de azeite
  • 4 dentes de alho picadinhos
  • 1 colh. (sobr.) de Fondor Maggi
  • sal, pimenta-do-reino e orégano à gosto

Cozinhe as batatinhas em água fervente até ficarem macias ou cozidas por dentro - aprox. 20 min. Após cozidas, jogue-as em água com gelo para causar choque térmico. Descasque-as e reserve.

Em uma panela de teflon, junte a manteiga e o azeite até ficarem bem quentes. Frite o alho até ficar dourado. Junte as batatinhas e os condimentos e misture com uma colher de pau até dourarem por fora. Este processo deve demorar, pois leva um bom tempo para criar essas casquinhas - aprox. 15 min.
Se quiser, polvilhe salsinha picada - mais ou menos 1/2 maço.

Sugiro estas batatinhas acompanhadas com alguma carne, tipo bife, frango assado, peixes.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Semifreddo: um erro que deu certo.


Depois da ultima frustrada receita, que quase ninguém viu. Venho lhes mostrar esta receita, que particularmente eu amo de paixão, paixãozíssima!!! Para quem não sabe - o que eu acho difícil - semifreddo é uma sobremesa italiana, que significa semi-congelado, é uma espécie de torta-sorvete (apesar de o meu não parecer uma torta).


Fiz apenas algumas alterações, que por sinal foram totalmente bruscas, mas resultaram numa das melhores coisas que já fiz.


Semifreddo de Maracujá com chocolate
adaptado daqui.
  • 4 gemas
  • 140 g. de açúcar refinado
  • 75 ml. de suco concentrado de maracujá - usei Maguary
  • 1 fava de baunilha, cortado ao meio com as sementes raspadas - usei extrato, 1 colh. (chá)
  • 240 ml - 1 xíc. - de creme de leite fresco - usei de chocolate
  • 1 xíc. de chocolate branco picadinho
Na batedeira, bata as gemas por aproximadamente 5-7 minutos, até clarear e ficar fofo.
Em uma panelinha de fundo grosso junte o suco de maracujá com o açúcar e a baunilha e leve para cozinhar até o açúcar dissolver. Então abaixe para o fogo médio-baixo e cozinhe por mais 3 minutos. Jogue essa calda nas gemas em fio, ainda quente, sempre batendo para não cozinhar as gemas.
Em outro recipiente bata o creme de leite em picos moles e incorpore à mistura de gemas com maracujá. Junte o chocolate picado e misture delicadamente para não quebrar a leveza.
Jogue a mistura num pote próprio para freezer e deixe congelar por, no mínimo, 3 horas.



sábado, 10 de julho de 2010

Risoto de Camarão para datas especiais.




Creio que estejam entediados da sessão cafés! hahahaha! Então resgatei no fundo do baú esta foto nos arquivos do meu computador. Pois ando sem tempo de ficar clicando receitas novas testadas.
Assim como diz a Simone, camarão sempre será sinonimo de requinte, apenas para ser consumido em datas especiais. Ok, essa teoria de fato se aplica em casa, porém no dia em que fizemos este risoto foi porque tínhamos acabado de voltar de São Paulo e os camarões ainda estavam frescos! Fizemos então numa manhã calminha calminha de domingo. Claro, nem preciso dizer que todos, literalmente todos, em casa adoram camarão. Só de pensar tenho vontade de ir correndo pra Sampa comprá-los! hahahah!



Risoto de camarão

  • 350 g de arroz arbório - usei La Pasttina
  • 20 camarões cinza - limpos e sem casca
  • 2 tomates maduros picado em cubinhos
  • 1 cebola picada em cubinhos
  • 3 dentes de alho picados
  • suco de 1 limão
  • sal e pimenta-do-reino à gosto
  • orégano à gosto
  • 5 colh. (sopa) de azeite
  • 1,5 litro de água fervente + 2 tabletes de caldo de legumes - ou se preferir use caldo de legumes natural
  • 1 xícara de salsinha picadinha

Tempere os camarões já limpos com o limão e o sal e deixe marinando.

Leve a água para ferver em fogo baixo, juntamente com os tabletes.

Refogue a cebola e o alho no azeite até dourarem, acrescente os tomates e cozinhe-os até derreterem -formará uma espécie de molho. Junte o arroz e dê uma leve cozida - aproximadamente 3 minutos - Adicione de concha em concha a água fervente. Conforme for secando o arroz, acrescente mais água. Quando restar apenas metade da água, adicione o sal, a pimenta-do-reino - ou adicione os temperos do seu gosto - e o camarão (escorra o caldo). Continue adicionando a água, aos poucos, até findar. Caso o arroz não esteja cozido por inteiro, acrescente mais água (pode ser normal, não precisa estar quente) até cozinhar por total. O aspecto deve estar meio papado, melhor dizendo, um estado entre o papado e o normal.

Sirva com queijo parmesão ralado, ou aquela pimentinha que você mais gosta!


quinta-feira, 1 de julho de 2010

Paixão maior: Café!


Observando meu blog - coisa que faço à cada 5 segundos, rs - reparei que nunca tinha feito alguma coisa além de postar receitas. Afinal, blog serve para postar tudo aquilo que temos vontade, como diz a Patrícia. Resolvi então postar no estilo da Simone, o parênteses - não uma receita em si, mas um comentário. É claro, sempre relacionado a nossa amada gastronomia!

O tema é nada mais, nada menos do que o meu maior amado: O café! - já antes dito.
Desde pequeno, sempre gostei tomar horrores de café, seja lá qual for o método de preparo, mas o meu interesse sobre esse universo 'cafeeiro' começou, de fato, quando abrimos a sorveteria, em 2006. Colocamos o cafézinho espresso como uma opção à mais no cardápio, porém não obtínhamos lucro. Como a máquina usada era alugada (Treviolo), resolvemos devolver e compramos uma cafeteira doméstica. Pesquisando sobre o café na internet, descobri o ofício de barista, aquele responsável pelo processo do café: desde a fazenda até a xícara, bem como uma de suas artes: o latte art. Cada dia, mais e mais, fui me apaixonando por essa arte, ou melhor dizendo, uma ciência como dizem os baristas.
Cheguei a realizar um curso de barista na Academia de Barismo Raposeira, hoje conhecido como Coffee Lab - ao qual recomendo à todos! De verdade! O curso foi ministrado pela professora
Regina Machado, pessoa muito querida e sempre atenta à todos os alunos!
Ainda hoje, em pleno século XXI, temos muitos mitos sobre o café, como por exemplo: uma xícara de café coado tem 3 vezes mais cafeína do que uma xícara de café espresso, pois à princípio você -assim como eu achava- deve pensar que a cafeína se concentra mais quando feito no espresso (menor dose) do que no coado (mais diluído), porém ele é extraído de acordo com o tempo em contato com a àgua, ou seja, é uma substância hidrosolúvel. Sim, eu fiquei pasmo ao ouvir isso também! hehehe.
AH! E para quem acha que café faz mal, está totalmente enganado, pois ele ajuda a aumentar a concentração, reduz os risco de ataques cardíacos e diabetes.
Segue o nome de algumas de algumas cafeterias paulistanas excelentes:
Oscar Café: R. Oscar Freire, 727 - Jardim Paulista, São Paulo - (11) 3063.5209
experimentem o pão de queijo, é delícioso!
Octávio Café: Av. Brigadeiro Faria Lima, 2.996 - Jd. Paulistano, São Paulo - 0800 77 11 668 (11) 3074-0110
Santo Grão: Rua Oscar Freire nº 413 - Jardim Paulista, São Paulo - (11) 3082 9969 - além de lojas em Moema, Vila Madalena e Shopping Cidade Jardim.
Livraria Sobrado: Av. Moema, 493 - Moema - São Paulo - (11) 5052-3540
indicado pela professora Regina Machado
Suplicy Cafés: [loja matriz] Alameda Lorena, 1.430 - Jardim Paulista, São Paulo - (11) 3061-0195 - lojas no Itabim-Bibi e Vila Cordeiro.
Obrigado pela atenção e tenham bons cafés! :)